Segundo um antigo ditado chileno, quando Deus fez o mundo, juntou um pouquinho de tudo o que havia sobrado - montanhas, desertos, mares, geleiras, vulcões - e amontoou numa faixa de terra longa e estreita da América do Sul.
O Chile é como se fosse uma ilha cercada de barreiras naturais, deserto do Atacama ao norte, geleiras da Patagônia ao Sul, o Oceano Pacífico a oeste e a Cordilheira dos Andes a leste. Não é a toa que na língua indígena "aimará" o vocábulo significa "confins da Terra". Tudo isto faz desse país um lugar abençoado para a produção de vinhos.
Pudera, com imensa diversidade, além do cobre, que é sua fonte de renda, o solo se compõe por calcários, argilosos, arenosos, graníticos, de turfa, vulcânicos e muitos outros, o que pode ser o diferencial do terroir chileno. Um inseto chamado filoxera, pulgão que ataca as raízes das videiras, jamais se desenvolveu em terras chilenas. Vale ressaltar que a praga da filoxera dizimou quase todos os vinhedos na Europa.
Suas uvas tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Carménère, Syrah, Pinot Noir, Malbec, Zinfandel e País, esta trazida pelos espanhóis. A Carménère é sua uva símbolo, mas a Cabernet Sauvignon e Syrah, e todas as outras tintas e brancas também são sucesso.
As brancas: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Sémillon, Gewürztraminer e Moscatel de Alexandria.
